27 agosto 2007

Feedback

O que de mais importante eu aprendi


Na maior parte do tempo me sinto uma pessoa que ainda tem tanto a aprender, que apenas engatinho, como um bebê, na busca pelo saber. Deixo claro que não me refiro a este saber teórico, técnico ou puramente mental. Falo do conhecimento da vida, da sabedoria natural, atemporal, que independe dos anos em que alguém passou sentado num banco de escola.

Desde que a humanidade incorporou a forma Aristotélica de segregar as diferentes áreas de aprendizagem, tornando-as imiscíveis ao longo do tempo, começamos a criar homens com profundo conhecimento e grandes habilidades técnicas, mas completamente vazios de ética, incapazes de relacionar todo seu conhecimento com nosso mundo e de usar este conhecimento para melhorá-lo.

Hoje é uma heresia dizer que ciência e religião poderiam e até deveriam andar juntas, assim como era na Grécia Áurea de Platão. Sei que esta frase vai chocar muita gente, e que eu corro um sério risco de ser taxada de louca, querendo misturar água e óleo. Bem, corro este risco e digo que sobre isto não darei maiores explicações. Quem sabe em outro post?

Pensando sobre o que de mais importante eu aprendi, me vêm à mente duas coisas: a primeira, é a de querer buscar e viver esta sabedoria, e conhecê-la um pouco mais a cada dia. A segunda, que advém da primeira, é dar mais valor à minha intuição, e quebrar o preconceito que esta palavra carrega hoje em dia, muito pela dificuldade que há em explicá-la “cientificamente”.

Este post foi escrito a pedido da Mélica. Não é uma blogagem coletiva e nem uma meme. Ela escolheu algumas pessoas pra refletirem sobre o assunto e o transfomar em post. Quem quiser também fazer esta experiência, deixe um recado aqui pra gente poder conferir o resultado.

10 comentários:

Blog da Mélica disse...

Oi Ana! Obrigada pelo feedback, adorei tua participação. Legal ver o aprendizado da vida por diferentes visões!
No teu post, você cita a palavra sabedoria. E sabe, aprendi que ter conhecimento não significa ser sábio, pois muitos não sabem usar seus conhecimentos com sabedoria.
Ótima reflexão...
Tenhas um belo dia.. beijos!

Ana Paula Montandon disse...

Mel, eu ainda não tive tempo de ler os outros posts. Estou super curiosa. E vou dar uma espiada agora mesmo. Adorei participar, eu é que agradeço a indicação.

valter ferraz disse...

Ana Paula, os conceitos que vc coloca aí no post, mexem com a conciência própria que cada um deve exercer. E, escutar a intuição (nisso, voces mulheres são muito melhores que nós) é um passo à frente. Nunca abdique dele, pode te ajudar muito. Sabedoria, adquiri-se com o tempo.
Beijo, menina

Fernanda disse...

Ana, eu também acho que ciência e religião andam de mãos dadas, e não somos as únicas, não! O próprio Einstein chegou a essa conclusão.
Quanto à intuição,estás certa novamente; eu tento promovê-la na minha interioridade. Já reparaste como o Davi sabe coisas por intuição? Nas crianças a intuição é poderosa, porque eles não a refream com o intelecto, como nós, adultos, fazemos!
Bjs.

Ana Paula Montandon disse...

Valter,
eu passei muito tempo desconsiderando o que a minha intuição dizia, mas hoje eu aprendi a respeitá-la e ouví-la!
Um beijo pra você também!

Ana Paula Montandon disse...

Fernanda,
acho uma pena que hoje a ciência e a religião tenham ido por caminhos opostos. Mas como todos os ciclos da natureza, acho que um dia elas se reencotrarão. Um beijo grande!

JLM disse...

Olá Ana Paula,

Que prazer foi encontra o teu comentário no meu blog!!! Obrigado pela visita.

Pois é, eu gosto muito de literatura, de blog, de internet e de trocar idéias com pessoas inteligentes. Pelo jeito são coisas que temos em comum, hehe.

Sobre este seu post eu deixo uma frase mais provocativa:

APRENDER É REGREDIR

É regredir em ignorância, regredir em pré-conceitos, regredir no sentido de tomar conciência de um caminho errado que estamos seguindo, dar meia volta e procurar pelo mais acertado. É regredir em todos os aspectos negativos em que o mundo que vivemos, numa quase totalidade, progride.

Portanto, não pense que aprendendo vc está só avançando, vc tb está desaprendendo tudo o que é imoral, anti-ético e prejudicial. Lembrando apenas que desaprender algo funciona da mesma maneira que aprende, só que no sentido oposto: deixando de praticar, de ter interesse, de supervalorizar, continuamos sabendo do que se trata, mas não fará mais parte de nossas vidas. Aplicamos assim o conselho de um antigo sábio: "mostrai-vos cautelosos como as serpentes, contudo, inocentes como as pombas." (Evangelho de Mateus 10,16)

Ana Paula Montandon disse...

Grande contribuição e belas palavras!
E obrigada pela visita!

Bill Falcão disse...

Excelente post, Ana Paula! Como os demais que consegui ler até agora. Voltarei depois para ler mais. E deixo um convite para uma ida sua à redação do Jornal da Lua!
Bjuuusss!!!

Anônimo disse...

www.chamedicinal.com.br