Este comercial faz parte de uma campanha da organização Childfriendly, da Austrália. Seu objetivo é despertar nos adultos a grande responsabilidade que é (ou pelo menos deveria ser) EDUCAR CRIANÇAS.
Eu achei que este vídeo conseguiu, apenas com imagens, acertar no centro do alvo.
Tenho visto muitos exemplos de homens e mulheres que nunca entenderam o significado das palavras "ser pai" apesar de terem um, dois ou mais filhos. Eu sou da opinião que há dois tipos de pessoas, neste contexto: as que nasceram para serem pais e as que não tem a menor vocação para isso. Eu, por exemplo, sempre quis ser mãe. Me dedico ao trabalho durante 11 horas do meu dia, de segunda a sexta-feira. Posso chegar em casa cansada, mas nunca deixo de passar pelo menos duas horas realizando atividades com meu filho, como brincar, desenhar, ou mesmo levá-lo para a cozinha para que ele me ajude a fazer alguma comidinha. Dou banho, dou janta e deito com ele quase todos os dias para contar uma história e fazê-lo dormir. Por conta disto, deixo muitas outras coisas pra segundo plano. Não digo que isto é sempre um prazer. Há aqueles dias em que a gente chega cansada, ou louca pra assistir um programa na tv, ou doida pra terminar de ler aquele livro, ou pra ligar o pc. Mas eu assumi um compromisso com meu filho assim que decidi que iria tê-lo. E não vou abandonar este DEVER para satisfazer as vontadezinhas da minha personalidade. Devo dizer também que este DEVER não causa peso algum.
Ser mãe (e pai) é uma das chances que temos de crescer como SERES HUMANOS. Explico: é uma experiência que nos ensina a deixar de sentir prazer apenas nas coisas que alimentam nosso próprio ego e passar a ter prazer no ato de servir e cuidar de outro ser. A gente se acostuma àquela vidinha de trabalhar e satisfazer nossos desejos, como um vestido novo, um filme, uma comida, uma conquista e, de repente, temos que largar mão de tudo isto , deixar tudo para segundo plano. Tem uma vida que precisa ser cuidada. Tem uma vida que depende de você. E aí acontece esta experiência de doação, de generosidade, de crescimento. Se ela for sentida por você intensamente, vai ter o poder de mudar sua vida para sempre, porque passa a fazer parte de você. Querer o bem de seu filho mais que o seu próprio é subir um degrauzinho no sentido de evoluirmos como pessoas. Mas ainda é um sentimento egoísta. E o incrível é que tem gente que nem disto é capaz.
Não poderia terminar este post sem dizer que há muitas pessoas que não precisaram viver a experiência de ser pais para sentir a vontade e agir para o bem de outras pessoas. Estas, realmente, estão bons degraus à frente! E há, também, aquelas pessoas que após serem pais, passaram a enxergar todo um mundo precisando de ajuda e passaram a se moverem neste sentido.
É para todas estas pessoas, como a Denise, o Daniel Azevedo, a Eliene, e minha mãe "D. Lourdinha", que eu dedico este post.
7 comentários:
Paula adorei este post,com estas palavras você nos mostra que a melhor medida de amar e amar sem medida!!!Beijos..
Sábias palavras! Obrigada! Espero que volte.Bjim
Olá Paula,
navegando através dos blogs de façasuaparte cheguei ao seu e queria dizer-lhe que gostei muito.Adorei ler os seus últimos posts; a maternidade é uma parte muito importante da minha vida( por ela abdiquei da minha vida profissional)mas nem por isso morri para o mundo.O seu blog tem tudo o que eu gosto, pessoal, sensível, inteligente e bem humorado.Parabéns!
Bom fim de semana!
Fernanda, que bom que gostou! Volte sempre que quiser, obrigada!
Ana Paula,
Primeiro obrigada por seus comentários lá no meu blog :)
Olha, gostei tanto do seu post que tomei a liberdade de colocar essa campanha no meu blog. Amei!
Muito importante.Quer dizer colocarei mais tarde quando vou ter tento de escrever um texto também.
Aliás, concordo com tudo o que disse.
Isso sim é ser mãe, não é dizer é mostrar.
Ups, era "tempo"...
E não resisti, já está lá.
Beijos
Babs,
Eu só lhe agradeço, amiga! Quanto mais gente ver esta campanha, melhor para as crianças!
Bjão pra você!
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